O Prémio tem o valor pecuniário de 7.500 euros, sendo o maior atribuído em Portugal, na área da música erudita. A obra tem estreia mundial prevista, no próximo dia 30, pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, no encerramento da terceira edição dos Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda, que começam no próximo sábado, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

Esta foi a segunda edição do galardão criado pela Francisco de Lacerda - A Música e o Mundo, Associação Cultural, que “pretende fomentar a criação musical nacional e premiar obras de compositores portugueses ou estrangeiros residentes em Portugal”.

“As obras orquestrais submetidas a concurso são incentivadas a explorar uma relação com a vida e obra do compositor açoriano Francisco de Lacerda ou com os Açores”.

O júri foi constituído pelos compositores Magnus Lindeberg, Christian Mason, Apasia Nasopoulou e Vasco Mendonça.

Luís Neto da Costa é um compositor que se dedica também à investigação, direção musical e ensino. As “suas obras incorporam frequentemente eletrónica para acrescentar novas dimensões. Licenciado em Composição pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), estudou, entre outros, com o compositor Dimitris Andrikopolous.

Neto Costa tem o mestrado em Ensino da Música pela Universidade de Aveiro e, atualmente, “partilha os seus conhecimentos através do ensino de Análise e Técnicas de Composição”.

Os Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda desta ano estreiam o documentário “Francisco Lacerda ou a Fragueira ou Paris”, de Luís Porto, sobre a vida do compositor açoriano.

Esta edição dos Encontros acontecem em Lisboa e nas ilhas açorianas de São Jorge, Terceira e São Miguel, nas localidades de Fajã da Fragueira, Angra do Heroísmo, Ponta Delgada e Ribeira Grande.