"Queremos saber a reação das pessoas. É um exercício saudável que já tínhamos feito com o 'Rosa Carne' e que nos levou a perceber algumas coisas", disse a vocalista, Manuela Azevedo, à agência Lusa.

A banda atuará perto das 23:00, no palco onde mais tarde estará o cantor "new soul" norte-americano Miguel, e tem preparado um concerto "mais físico, mais rock n'roll", até porque já tem experiência do tipo de público que ruma a este festival de música.

Uma das músicas novas que os Clã vão interpretar será "Apolo em Ascensão", com a participação do músico Samuel Úria (que também subirá ao palco, horas antes, no festival).

Além do concerto no SBSR, os Clã têm mantido uma agenda discreta pelo país - o tal laboratório de experimentação ao vivo - para que possam finalizar o novo álbum, que sucederá a "Disco Voador", de 2011, com canções feitas a pensar nos mais novos. O anterior, "Rosa Carne", data de 2007.

De acordo com Manuela Azevedo, para o novo disco foram convidados os letristas com quem têm trabalhado ao longo dos últimos anos, como Regina Guimarães, Carlos Tê e o brasileiro Arnaldo Antunes.

Os Clã têm dez canções prontas e outras "20 a 30 canções em mãos", mas o grupo ainda está a descobrir a linha musical do disco, porque "as músicas são bastante diferentes umas das outras", disse a cantora.

Entre concertos, vão-se mantendo em estúdio, em Vila do Conde, que tem funcionado como um prolongamento da casa do grupo.

Os Clã surgiram em 1992 e integram Manuela Azevedo, Helder Gonçalves, Miguel Ferreira, Fernando Gonçalves, Pedro Biscaia e Pedro Rito.

A 19.ª edição do Festival Super Bock Super Rock começa hoje e termina no sábado.

Além dos Clã, há outros artistas portugueses que atuarão no festival, entre os quais Samuel Úria, Mazgani, Oscat Push, Miss Lava, Anarckicks, Tara Perdida e Manuel Fúria.

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