De acordo com João Aguiar, o projeto foi orientado para “toda a gente que goste, respeite e considere Amália Rodrigues”, procurando, ao mesmo tempo, a “autossustentabilidade financeira” da propriedade.

A casa estará disponível para arrendamento “como um todo”, com capacidade para seis pessoas, não sendo possível reservar apenas uma das três suítes, explicou o presidente da Fundação Amália Rodrigues.

Em época baixa, arrendar a casa por uma noite custa 375 euros, elevando-se o preço para 450 euros em época alta, esclareceu o dirigente.

João Aguiar afirmou que o valor foi fixado “atendendo à situação” do país e que não teve em consideração o facto de a casa ser da fadista, fator que faria o preço “ser muito mais alto”.

“Vai ser impossível entrar naquela casa e esquecer a quem pertenceu”, disse, garantindo que “a decoração e toda a envolvência emanam a 100 por cento da sua proprietária”.

A casa do Brejão, projetada pelo arquiteto Francisco Conceição Silva, abre oficialmente as portas ao público no sábado, com uma cerimónia que inclui uma visita à herdade e a apresentação do projeto.

Amália Rodrigues faleceu a 6 de outubro de 1999 na sua residência, em Lisboa, dois dias depois de ter estado no Brejão, tendo a fundação com o seu nome sido constituída por vontade testamentária da fadista.

@SAPO com Lusa