O músico explicou que este momento na sua vida ocorreu durante os anos oitenta, sensivelmente ao mesmo tempo que a epidemia da SIDA se começava a propagar: “Eu era viciado em drogas e era egoísta. Sabes, tinha pessoas a morrer à minha direita, esquerda e à minha volta, amigos, e, mesmo assim, não parei a vida que tinha, o que é a coisa terrível da dependência. É isso – sabes, é assim tão mau”.

Durante a entrevista, John também falou sobre como o seu estilo de vida da altura o fazia perder o receio face à crescente epidemia da SIDA: “Quando consomes uma droga e bebes uma bebida e as misturas, pensas que és invencível. Eu saí disto HIV negativo. Fui o homem mais sortudo do mundo”.

No livro, a icónica estrela escreveu: “Fui consumido pela cocaína, álcool e quem sabe mais o quê”. Apesar do cantor admitir sentir culpa por esse período na sua vida, acabou por rematar: “Estou a compensar. Existe tanto a ser feito”.

Paulo Costa