A HISTÓRIA: Uma mãe solteira e os seus dois filhos chegam a uma pequena cidade, onde as crianças começam a descobrir a sua ligação com os caça-fantasmas originais e o legado secreto que o seu avô deixou para trás.

"Caça-Fantasmas: O Legado": nos cinemas a partir de 25 de novembro.


Crítica: Daniel Antero

O nosso crescimento e paixão pela cultura pop, independentemente da faixa etária, passou por aqui. Por Dan Akroyd, Bill Murray, Harold Ramis, Sigourney Weaver, Ernie Hudson, 'Slimer', 'Stay-Puft Marshmallow Man', ectoplasmas, músicas 'catchy' e piadas com o icónico “don’t cross the streams”!

Quando anunciaram que o realizador Jason Reitman, filho do realizador de "Caça-Fantasmas" (1984) e "Caça-Fantasmas 2" (1989) Ivan Reitman, iria assumir esta nova iteração, recebemos a certeza que vinha aí uma viagem nostálgica, uma sensação única que nos poderia emocionar e enlear pelo seu legado único.

O novo filme, que conta com Paul Rudd e Carrie Coon, é uma ode à fantasia sobrenatural carregada de comédia de improviso de 1984, que marcou uma geração. E como qualquer legado que se preze, tem coração e magia suficientes para inspirar novos fãs. Como podemos comprovar através das personagens de McKenna Grace e Finn Wolfhard, Phoebe e Trevor, os netos do "Dr. Egon Spengler", interpretado na versão original por Harold Ramis (falecido em 2014).

“Caça-Fantasmas - O Legado” é sobre lidar com o passado e redescobrir as suas próprias raízes. Embora mantenha o seu humor sofisticado, sarcasmo inteligente e algum absurdismo, bem como a sua faceta sobrenatural, com fantasmas fantásticos em termos de efeitos especiais, esta nova versão é mais comédia familiar do que comédia de fantasia.

É um “coming-of-age” conciliatório, onde os espectadores mais novos vão-se identificar com a 'outsider' Phoebe e os mais velhos vão reviver o seu entusiasmo de 1984, ao verem de novo o Cadillac Ecto-1, o 'Proton Pack' ou o icónico uniforme, e a ouvirem a irresistível banda sonora de Rob Simonsen.

Depois da versão feminina "Caça-Fantasmas", de de Paul Feig (2016), que muitos optam por ignorar, Jason Reitman reconcilia os fãs, criando um momento de comunhão entre pais e filhos, irmãos mais velhos e irmãos mais novos…

E serão estes novos espectadores que vão definir o verdadeiro valor desta aventura. Serão eles que irão comprovar se a magia dos anos 1980 ainda funciona, se o amor ao fantástico ainda é suficiente, se vão também eles passar a cantar “I ain’t afraid of no ghosts”! E se virá aí mais um filme...

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