Entre o primeiro "Twilight" e a sequela "A Saga Twilight: Lua Nova", Taylor Lautner passou por uma impressionante transformação física para não perder o papel de Jacob Black, transformando-se do discreto amigo de infância de Bella (Kristen Stewart) para um convincente futuro lobo alfa e rival de Edward Collen (Robert Pattinson).

Da noite para o dia, o ator tornou-se outro "sex symbol" para as fãs da saga e dominou as capas das revistas e a internet. A boa forma lançou até uma (breve) carreira como protagonista de outros filmes de ação.

Só que a forma escultural exibida até à exaustão trouxeram ao ator problemas de perceção sobre a estética ou atratividade do seu próprio corpo e a saúde mental foi afetada por comparações entre o "antes" e o "depois".

"Quando estava a fazer os filmes, dos 16 aos 20 anos, esta saga em que a minha personagem era conhecida por estar sempre a tirar a camisa, não, não sabia que me estava a afetar ou me iria afetar no futuro em relação à imagem corporal", disse o ator no podcast The Squeeze.

"No primeiro, estava nos 63,5 quilos e em 'Lua Nova' com 79. Portanto, sim, aquele não era o meu corpo natural. Tive que trabalhar muito para isso e imenso apenas para mantê-lo", recordou.

Com o fim da saga em 2012, Taylor Lautner diz que hesitou em ir ao ginásio após os anos de ter sido "forçado" a estar "muitas vezes por dia, seis dias por semana".

Resultado: perdeu-se a forma escultural e começou "a ter um corpo mais natural".

Apesar de achar que "estava bem", surgiram comparações com imagens lado a lado sem camisa no filme "Run the Tide" (2016) e dos tempos de "Twilight", com comentários a sugerir que se estava a "deixar ir" em termos de forma física.

As comparações tiveram um grande impacto na sua saúde mental, com o ator a dizer que passou a seguir por fases em que se colocava em forma ou outras em que não se preocupava.

"Voltei a ficar saudável, mas para deixar o meu corpo fisicamente saudável, primeiro a minha mente precisava ficar saudável. Essas imagens lado a lado continuaram durante anos e anos e isso mexeu comigo. Magoou", admitiu.

Baseado na experiência, o ator defendeu que lidar com a imagem corporal envolve tanto a forma física como a saúde mental: "O seu corpo pode parecer inacreditável. Pode-se estar bombado, ripado, o que quer que seja. Pode perder peso, ganhar músculo, e se não estiver mentalmente saudável, então será tudo em vão porque isso pode funcionar contra si".

"Não descubram a felicidade em como querem que seja o vosso corpo. Não pensem que por perderem dez quilos ou ganharem músculo, vão acordar e olharem-se ao espelho e, de repente, ficarem felizes. Não é aí que se deve encontrar valor", reforçou.

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